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Moz'Art

Grupo de teatro Luarte

Gênero : Companhia teatral
Principal país relacionado : Rúbrica : Teatro, Cinema/tv
Contacto info@luartemoz.org http://it-it.facebook.com/pages/Associa%C3%A7%C3%A3o-Luarte-Grupo-de-Teatro/264105163602964?v=info
Associação Luarte - Grupo de Teatro Av. Paulo Samuel Kankhomba, 487
Maputo
Tel : : (+258) 82 70 00 161 | (+258) 82 37 20 047
http://www.luartemoz.org/
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A Associação Luarte è uma organização sócio-cultural, sem fins lucrativos, baseada em Maputo (Moçambique) fundada em 2001 e se constituiu legalmente em 2005. A agremiação dedica-se, essencialmente, a três áreas acção: teatro, audiovisual e projectos de desenvolvimento comunitário.

HISTORIA:

2001 - Ano de fundação do Luarte, no mês de Maio, por jovens provenientes de vários bairros peri-féricos da Cidade de Maputo (Mafalala, Aeroporto, Alto-Mae, Chamanculo, etc.). Os primeiros passos são dados entre o Centro Juvenil de Arte (Mozarte), o ACBA (Associação Cultural do Bairro do Aeroporto) e a Escola Primaria Unidade 22 na Mafalala.

2002-2004 - O Luarte participa de vários cursos e workshops de teatro com actores, directores e gestores experientes tais como Manuela Soeiro (Mutumbela Gogo), Evaristo de Abreu (Director do Festival de Agosto), Elliot Alex (actor, encenador e docente universitário), Dadivo José (encenador, dramaturgo e docente universitário), Rogério Manjate (actor, escritor e docente universitário), Luís Savele, Maria de Pinto Sá (gestora cultural), Machado da Graça, dentre outros. Neste período o Luarte concebeu várias peças sobre os direitos da criança, trabalho infantil, crianças de rua, consumo de droga e álcool, desemprego, prostituição e a transversal situação do HIV/SIDA que foram apresentadas nos bairros e escolas, assim como participou em vários saraus organizados pela Mozarte, ACBA, Casa da Cultura dentre outros.

2003 - Matei e Morri por amor. Resultado de um workshop sobre escrita teatral e encenação organizado pelo Luarte. Os textos são de Mambucho e encenação de Nelson Fakir. Foi apresentada em várias ocasiões na Mozarte, ACBA, e no Centro Cultural Franco Moçambicano.

2004 - Loucura. Obra de crítica social de criação colectiva inspirada no movimento "madjermans" ex-trabalhadores moçambicanos na Alemanha. A encenação esteve a cargo de Elliot Alex. Esta foi apre-sentada na Casa Velha, Teatro Avenida e no Centro Cultural Franco Moçambicano.

2005 - Joana Moçambique. Os principais problemas da sociedade moçambicana são levados ao palco dramaticamente, uma mulher encarrega-se de ser a porta-voz. Textos de Dinis Chembene e Mam-bucho com encenação de Elliot Alex. A peça foi apresentada durante 2 meses no Teatro Avenida.

2006 - Embrulhados na inocência. A história da corrupção no seio da polícia, as redes de influência, os tubarões e a coragem de um jovem polícia são levados ao palco. Espectáculo apresentado no Teatro Avenida, na Academia de Ciências Policias e nos Festejos do dia da Polícia de Moçambique, por ocasião do seu aniversário. Texto, encenação e direcção musical de Dadivo José.

2007 - A República dos Mabuzas. Espectáculo de inspiração política questiona a democracia num contexto em que faltam alternativas para os cidadãos, num Moçambique cada vez dominada por um único partido, com uma oposição fraca e uma sociedade civil pouco interventora. Textos de Dinis Chembene e Mambucho com encenação de Elliot Alex.

2009 - A política do estômago: espectáculo inspirado na sociedade moçambicana, sobre aqueles aspectos da história que ninguém quer falar sobre eles e são inventadas verdades para omitir os factos. A peça questiona "porque nos falam mais mentiras do que verdades?". Texto: Felix Mambucho. Encenação: Elliot Alex.

2011 - Terra Sonâmbula. Adaptada da história do livro de Mia Couto, e encenada por Elliot Alex. A peça é uma metáfora sobre a época em que os moçambicanos experimentaram os limites insuportáveis da guerra.

Parceiros

  • Arterial network
  • Iverca